segunda-feira, 13 de março de 2017

NELSON MANDELA

Anuncia fim da participação em actos públicos

Depois de deixar a política, anuncia o fim da sua participação frequente em actos públicos. Pretende com isso passar mais tempo com a família e ter uma vida mais tranquila. Fica célebre a sua brincadeira com os jornalistas, a quem diz: “Não me telefonem. Eu telefono-vos.” A sua figura continua porém a representar uma importante referência na África do Sul e no mundo. 
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NELSON MANDELA

Perpetua o seu legado fora da presidência

Deixa a presidência do país no fim do primeiro mandato como Presidente, já depois de em 1997 deixar a liderança do ANC que assumia desde 1991. O seu vice-presidente Thabo Mbeki avança para a chefia do partido e para as eleições de 1999, sendo eleito Presidente. Mandela tenciona dar espaço a uma nova geração de líderes e enviar uma mensagem clara aos Presidentes que se perpetuam no poder em África. Continua a sua actividade através da Fundação Nelson Mandela apresentada como forma de o líder continuar a sua contribuição para uma sociedade justa. Na despedida do cargo de Presidente, diz: “Nós, sul-africanos não podemos esquecer o passado terrível para melhor podermos lidar com ele, perdoando onde o perdão seja necessário, mas não esquecendo.”

NELSON MANDELA

Treino militar e defesa da luta armada

Deixa o país para receber treino militar e recolher apoios externos para o ANC. O movimento tinha sido banido dois anos antes quando também foi instaurado o estado de emergência. Quando regressa, é preso por incitamento ao ódio e por sair ilegalmente da África do Sul. “Os meios que são utilizados pelos oprimidos para avançar com a sua luta são determinados pelo próprio opressor.

NELSON MANDELA

O Nobel da Paz com F. W. De Klerk

Recebe o Nobel da Paz com o Presidente sul-africano Frederik Willem De Klerk. No discurso de atribuição do prémio, o presidente do comité do Nobel elogia o “brilhante contributo” dos dois líderes para a paz e “os resultados espantosos” alcançados “com a política de paz e reconciliação” de ambos. Apesar da distância que os separava, cada um num ponto de partida diferente, “um do lado dos opressores e o outro do lado dos oprimidos”, tinham tomado “iniciativas para parar o ciclo vicioso da violência [na África do Sul]”, realça o presidente do comité. Mas avisa que, depois da “oportunidade dada à paz” por Mandela e De Klerk, “só o tempo dirá se a paz irá prevalecer”.

NELSON MANDELA

Prisão perpétua e não pena capital

É acusado de sabotagem e condenado a prisão perpétua no Julgamento de Rivonia juntamente com sete outros destacados activistas, já depois de em 1962 ter sido preso por deixar o país clandestinamente. Os oito condenados são levados para a cadeia de máxima segurança de Robben Island ao largo da Cidade do Cabo. Antes do julgamento, enfrentavam a possibilidade de pena de morte. No tribunal, em sua própria defesa, Mandela pronuncia o célebre discurso Speech from the dock em que diz: “O ideal de uma sociedade democrática e livre é um ideal para cuja concretização espero viver. Mas se for necessário é um ideal pelo qual estou disposto a morrer.” 
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NELSON MANDELA

Casamento com Evelyn Mase

Casa-se com Evelyn Mase. O casal não resiste às frequentes ausências de Mandela e ao crescente envolvimento na luta e divorcia-se em 1958. Com Evelyn, Mandela tem quatro filhos, dos quais apenas a mais nova, nascida em 1954, ainda vive e a quem o casal dá o nome de Makawize, em memória da filha Makawize que morrera em 1947 ainda bebé. Os dois filhos Thembekile e Makgatho morrem. O primeiro em 1969 num desastre de carro (na prisão Mandela não recebe autorização para assistir ao funeral), o segundo em 2005, vítima de sida.
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Nelson Mandela

ONDE NASCEU? 
Nasce em Mvezo, no Cabo Oriental, com o nome de Rolihlahla Dalibhunga Mandela. Quando tem dois anos, o pai fica desapossado das terras, por desafiar a administração colonial, e a família muda-se para uma casa na pequena vila rural de Qunu, onde Mandela passa a infância e onde pediu para ser sepultado. Quando tem sete anos, um professor da escola primária dá-lhe o nome de Nelson, de acordo com o costume de dar a todas as crianças nomes cristãos. O futuro Presidente da África do Sul fica então com o nome: Nelson Rolihlahla Mandela.